SOU e ESTOU...

SOU e ESTOU... Administrador, com CRA/PE 5379; Especialista em Gerência Empresarial - UNIVERSO/RJ; Consultor Contábil Financeiro UFPR/INDICARE; Consultor de Negócios; Perito Judicial e Extra Judicial; Prof. na Fundação Bradesco - FADURPE/UFRPE (Gestão Agropecuária e Agroindustrial, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Administração Rural); Prof. de Espanhol; Palestrante e estudioso do Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo, voltado para o DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

As Competências Profissionais. (By Wanderley Pereira)


              As Competências Profissionais do Técnico de Nível Médio
(Wanderley Pereira da Silva)
        
 A preparação para o trabalho é fundamental para que tenhamos profissionais de “ponta” e que respondam aos anseios do mercado demandante de produção e serviços.  É por isso que é de vital importância termos consciência que preparar os docentes para o trabalho não é o mesmo que prepara-los para o emprego; devemos despertá-los à compreensão e assimilação mostrando-lhes o lado do mundo laboral - para inseri-los na sociedade e, com uma visão crítica, nas atividades produtivas.  Isso tudo é leva-los à tão propalada competência profissional, onde nada mais é, segundo Macedo (2002) a construção, coordenação e articulação de esquemas de ação ou de pensamento caracterizada pela mobilização de recursos, tomada de decisão e saber agir.
         Nos dias de hoje é muito difícil desassociar “competência” do bojo técnico escolar, uma vez que ela é determinante para o reconhecimento profissional e no mundo empresarial (para onde irão os egressos) as competências são valorizadas em diversos matizes e estão articuladas através da mobilização para o desempenho com eficácia pela utilização da eficiência como valor profissional.
         Quando tecemos considerações, sobre as competências, temos que estar atentos a três princípios básicos que as norteiam: 1) A expressão perceptiva, onde se explora a capacidade expressiva própria do docente e da dos outros, onde se busca a linguagem básica específica. Neste primeiro princípio o compreender e o entender são verbos chaves para o entendimento e percepção da interdependência dos saberes. 2) Nesta fase a argumentação decisiva é o ingrediente que leva ao reconhecimento dos elementos próprios para a formação profissional, tendo como “carro chefe” a coletânea verbal do coletar, selecionar, relacionar e interpretar tudo que envolve o contexto profissional em estudo e, 3) Vem quando  o indivíduo leva à realidade os conteúdos estudados, identificados como contextualização e abstração a serem aplicados na vida cotidiana como como molas mestras do aprendizado em sala de aula para aplicabilidade em situação a ser vivida profissionalmente; neste estágio o verbo forte é o aplicar, aplicar os conhecimentos adquiridos.
         Como professor, para desenvolver essas competências trago as citações que por si só já desnudam meus pensamentos: “Formar por competências requer tratar como conteúdos escolares não só os conhecimentos conceituais, mas, também, os procedimentais (saber - fazer) e os 'atitudinais' (saber - ser). (COLL, 1998; ZABALA; ARNAU, 2010)”. “O ensino por competências implica alterar não só as metodologias, mas toda a arquitetura didática da formação, o que inclui a análise das necessidades, a definição dos objetivos, a seleção e a definição dos conteúdos e a avaliação (ZABALZA, 2009)”.