
“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca,não aprendo nem ensino”.
No inicio ele divaga sobre a sua infância vasculhando as
experiências remotas que ainda povoavam sua mente; lembra a infância vivida,
onde dá ênfase a sua “velha” casa, o quintal onde deu seus primeiros passos, os
pássaros que o encantava a sua mente juvenil; vivenciou os seus temores, as
suas angústias e tudo em sua mente estava claro e de um saudosismo sem par.
Relembra, ainda, as suas primeiras leituras e de como
brincava com as palavras, esse eterno e admirável educador nos leva ao seu
mundo, tão pequeno e tão grande ao mesmo tempo, que nos encanta e nos faz
relembrar, também, o nosso tempo do “Be a Bá” em nossa cartilha do “ABC...”,
nos fazendo lembrar que a leitura do mundo antecede a das palavras e isso ele
faz com tanta maestria que nos deixa viajando no passado, nas lembranças de
nossos primeiros anos de estudante.

(Wanderley Pereira da Silva)