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Tenho lido, bastante, estes comentários, em nossa GARANHUNS, sobre redução dos dias da licença maternidade para 120 (no âmbito municipal) depois de tantos e tantos
tempos sendo 180 dias; acho um contrassenso, essa atitude. Sabem o por quê?
Por que vai de encontro a Estratégia Nacional para a Promoção do Aleitamento
Materno e a criança com a assistência maternal, por mais tempo, desafoga os
atendimentos pediátricos e, consequentemente, diminui a incidência de doenças materno infantil. Se verificada a Lei 11.770, de 2008, só vigorada
pra valer a partir de 2010, no âmbito federal e que foi estendida para as
demais administrações públicas – vemos que pode haver compensatória para tais
procedimentos, no que diz respeito a valores financeiros (salvo não me engano) para quem institui tal ação. Restava ao município (em seus poderes
legislativo e administrativo), antes de
causar esse pandemônio todo, analisar os fatos e buscar meios para suprir
(já que estava em vigor) a parte financeira decorrente da continuação do benefício. Ora, a forma compensatória viria, sem sombra de
dúvidas, através do “desafogo” nos PSF e não ensejaria faltas constantes (o que acontecerá:
atestados de saúde para acompanhar filho doente) das mães que, por força da maternidade e amor, não
abririam mão de cuidar de seus “rebentos”. Senhores Gestores Públicos e Legisladores
fiquem atentos, pois a precipitação é nociva e redunda em acertos que, embora
possam ser feitos, denota a falta (acurada) no trato público. Ouvi falarem da Lei de Responsabilidade Fiscal, então
porque não mexer nos Cargos Comissionados,
para equacionar e fugir desse óbice? Por
que não enxugar secretarias, transformando em divisões, para diminuir o custo
com pessoal? Tem tanta coisa que pode ser mexida... BASTA A BOA VONTADE,
CONHECIMENTO TÉCNICO e VONTADE POLÍTICA DE FAZER.
O que, na minha “parca” leitura, transparece é, logo... Logo,
o aparecimento de uma atitude salvadora que terá alguém como o idealizador e
será alçado ao “santificado” por tal atitude, com o povo gritando: AVE
SALVADOR!
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