SOU e ESTOU...

SOU e ESTOU... Administrador, com CRA/PE 5379; Especialista em Gerência Empresarial - UNIVERSO/RJ; Consultor Contábil Financeiro UFPR/INDICARE; Consultor de Negócios; Perito Judicial e Extra Judicial; Prof. na Fundação Bradesco - FADURPE/UFRPE (Gestão Agropecuária e Agroindustrial, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Administração Rural); Prof. de Espanhol; Palestrante e estudioso do Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo, voltado para o DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Grita BRASIL, grita PERNAMBUCO, grita GARANHUNS!



Pelo que tenho visto e analisado (claro que temos que analisar para formar um juízo de valor),  nas políticas públicas desenvolvidas, no estado, estão desprezando a gestão estratégica de logística e, nisso, esquecem Garanhuns  – tão privilegiada; basta que vejamos a posição geográfica em relação a Pernambuco e outros estados limítrofes. Ora, se buscassem investir em qualquer ramo industrial, Garanhuns tem uma  posição ímpar em termos de localização (escoamento e chegada de matéria prima seriam de fácil operacionalização); o clima ameno, juntamente com suas águas minerais; mão-de-obra “barata” -  é só ofertar treinamento; um excelente polo educacional e condições espetaculares para o desenvolvimento da agroindústria e agronegócio. Sabe o que nos falta?  Políticos, gestores, que busquem um Planejamento Estratégico (não para hoje ou  daqui a  duzentos anos, mas um que contemple o curto prazo – para as necessidades preeminentes, médio prazo – para dar resposta aos anseios de postos de trabalho e as necessidades básicas da pirâmide de Maslow e, logo prazo – para a sedimentação da sustentabilidade e se mostrar para todo o Brasil; dizendo que o curto é para “ontem”, o médio é para “amanhã” e o longo para “depois de amanhã”... exagero, porém necessitamos de urgência)  e que este planejamento tenha uma Gestão  Estratégica continuada. SÓ ISSO!

quarta-feira, 22 de março de 2017

"Blogueiro" é Jornalista?



Diante da celeuma, causada pela condução coercitiva – de um “blogueiro” – para depoimento na Polícia Federal e a grita pela liberdade de imprensa, A LIBERDADE EXISTE, porém alguns fatos e aspectos legais devem ser levados em consideração, quando se questionar a ação da PF, pela determinação do Juiz que a emitiu, vejamos, então...
 O registro profissional, de jornalismo, é emitido pelo MTB, através de suas delegacias do trabalho e, a exigência de diploma (Decreto-Lei 972/69) foi derrubada, em junho de 2009, pelo Supremo Tribunal Federal (STF); isso leva a, qualquer pessoa, requerer tal “CBO” (Código Brasileiro de Ocupação), na área. O que deve ficar patente é que, diante disso, só é caracterizado – como jornalista – aquele que possui sua qualificação em “CBO”, na CTPS, com número que lhe é atribuído e o regulamenta como tal. Não há registro, não existe a classificação requerida no MTB, então NÃO É JORNALISTA! Não está ao abrigo da legislação pertinente à profissão.
Antes de condenarem juiz “A” ou juiz “B”, se certifiquem de que o “Blogueiro” possui tal registro; pelo visto (nas reportagens... jornais regulares e mídia eletrônica de notícias) a classificação ocupacional do “blogueiro” não é a de jornalismo, pelo menos antes desse impasse. CAROS "blogueiros" profissionais e/ou amadores, como eu, procurem efetuar seus registro, somente com ele se pode reivindicar as "beneces" da profissão.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Reflexão sobre: A importância do Ato de Ler (Paulo Freire)



Busco, no próprio Paulo Freire, a essência do que seja a importância do ato de ler:
Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca,não aprendo nem ensino”.                       
        No inicio ele divaga sobre a sua infância vasculhando as experiências remotas que ainda povoavam sua mente; lembra a infância vivida, onde dá ênfase a sua “velha” casa, o quintal onde deu seus primeiros passos, os pássaros que o encantava a sua mente juvenil; vivenciou os seus temores, as suas angústias e tudo em sua mente estava claro e de um saudosismo sem par.
          Relembra, ainda, as suas primeiras leituras e de como brincava com as palavras, esse eterno e admirável educador nos leva ao seu mundo, tão pequeno e tão grande ao mesmo tempo, que nos encanta e nos faz relembrar, também, o nosso tempo do “Be a Bá” em nossa cartilha do “ABC...”, nos fazendo lembrar que a leitura do mundo antecede a das palavras e isso ele faz com tanta maestria que nos deixa viajando no passado, nas lembranças de nossos primeiros anos de estudante. 
            Nesse texto ele enfatiza bem o que estimula o gosto pela leitura e o despertar da importância para se buscar ler, isso ele faz de maneira singela e simples quando nos diz que o educador deve assumir a ingenuidade do educando e  que isso só se consegue com a humildade; ao tempo que fala sobre a humildade, dá um recado para que possamos, como educadores (somos todos educadores, quando não de nossos filhos, somos de nossos colegas de trabalho e/ou de educando aos quais nos propomos repassar conhecimento) nos despir  do autoritarismo e diz, ainda – entre linhas,   que os educadores devem buscar o ensinar e aprender de forma solidária e não negar esses atributos que desperta o gosto pela leitura. Se não agirmos assim, essa foi a minha assimilação do texto, poderemos a criar, nos jovens, um   antagonismo à leitura, situação essa, que os fará ficar na “treva” do conhecimento.
(Wanderley Pereira da Silva)