SOU e ESTOU...

SOU e ESTOU... Administrador, com CRA/PE 5379; Especialista em Gerência Empresarial - UNIVERSO/RJ; Consultor Contábil Financeiro UFPR/INDICARE; Consultor de Negócios; Perito Judicial e Extra Judicial; Prof. na Fundação Bradesco - FADURPE/UFRPE (Gestão Agropecuária e Agroindustrial, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Administração Rural); Prof. de Espanhol; Palestrante e estudioso do Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo, voltado para o DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Reflexão sobre: A importância do Ato de Ler (Paulo Freire)



Busco, no próprio Paulo Freire, a essência do que seja a importância do ato de ler:
Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca,não aprendo nem ensino”.                       
        No inicio ele divaga sobre a sua infância vasculhando as experiências remotas que ainda povoavam sua mente; lembra a infância vivida, onde dá ênfase a sua “velha” casa, o quintal onde deu seus primeiros passos, os pássaros que o encantava a sua mente juvenil; vivenciou os seus temores, as suas angústias e tudo em sua mente estava claro e de um saudosismo sem par.
          Relembra, ainda, as suas primeiras leituras e de como brincava com as palavras, esse eterno e admirável educador nos leva ao seu mundo, tão pequeno e tão grande ao mesmo tempo, que nos encanta e nos faz relembrar, também, o nosso tempo do “Be a Bá” em nossa cartilha do “ABC...”, nos fazendo lembrar que a leitura do mundo antecede a das palavras e isso ele faz com tanta maestria que nos deixa viajando no passado, nas lembranças de nossos primeiros anos de estudante. 
            Nesse texto ele enfatiza bem o que estimula o gosto pela leitura e o despertar da importância para se buscar ler, isso ele faz de maneira singela e simples quando nos diz que o educador deve assumir a ingenuidade do educando e  que isso só se consegue com a humildade; ao tempo que fala sobre a humildade, dá um recado para que possamos, como educadores (somos todos educadores, quando não de nossos filhos, somos de nossos colegas de trabalho e/ou de educando aos quais nos propomos repassar conhecimento) nos despir  do autoritarismo e diz, ainda – entre linhas,   que os educadores devem buscar o ensinar e aprender de forma solidária e não negar esses atributos que desperta o gosto pela leitura. Se não agirmos assim, essa foi a minha assimilação do texto, poderemos a criar, nos jovens, um   antagonismo à leitura, situação essa, que os fará ficar na “treva” do conhecimento.
(Wanderley Pereira da Silva) 

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