SOU e ESTOU...

SOU e ESTOU... Administrador, com CRA/PE 5379; Especialista em Gerência Empresarial - UNIVERSO/RJ; Consultor Contábil Financeiro UFPR/INDICARE; Consultor de Negócios; Perito Judicial e Extra Judicial; Prof. na Fundação Bradesco - FADURPE/UFRPE (Gestão Agropecuária e Agroindustrial, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Administração Rural); Prof. de Espanhol; Palestrante e estudioso do Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo, voltado para o DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Manual do Guerreiro da Luz (By Paulo Coelho) 23


Manual
do
Guerreiro da Luz

(1997 by Paulo Coelho. Ed. Objetiva Ltda.ª.  Editoração Eletrônica: A.P. Editora.)
Um guerreiro da luz não aceita presentes de seu inimigo.
Então eu repito:   
.
        (SEGUE o 23)
Os guerreiros da luz se reconhecem pelo olhar. Estão no mundo, fazem parte do mundo e ao mundo foram enviados sem alforje e sem sandálias. Muitas vezes são covardes. Nem sempre agem certo.
Os guerreiros da luz sofrem por bobagens, se preocupam com coisas mesquinhas, se julgam incapazes de crescer.  Os guerreiros da Luz de vez em quando se acreditam indignos de qualquer bênção ou milagre.
Os guerreiros da luz com frequência perguntam o que estão fazendo aqui.  Muitas vezes acham que suas vidas não têm sentido.
Por isso são guerreiros da luz.  Porque erram. Porque perguntam. Porque continuam a procurar um sentido. E terminarão encontrando.
O guerreiro da luz está agora despertando de seu sono.
Ele pensa: “não sei lidar com esta luz, que me faz crescer”. A luz, entretanto, não desaparece.
O guerreiro pensa: “serão necessárias mudanças que eu não tenho vontade de fazer”.
A luz continua – porque a vontade é uma palavra cheia de truques.
Então os olhos e o coração do guerreiro começam a se acostumar com a luz.  Ela já não assusta e ele passa a aceitar sua Lenda, mesmo que isso signifique correr riscos.
O guerreiro este dormindo por muito tempo. É natural que vá despertando aos poucos.
O lutador experiente aguenta insultos, conhece a força do seu punho, a habilidade de seus golpes.  Diante do oponente despreparado, ele o olha no fundo dos olhos e vence sem precisar trazer a luta para o plano físico.
À medida que o guerreiro aprende com seu mestre espiritual, a luz da fé também brilha em seus olhos e ele não precisa provar nada para ninguém.  Não importam os argumentos agressivos do adversário – dizendo que Deus é superstição, que milagres são truques, que acreditar em anjos é fugir da realidade.
Assim como o lutados, o guerreiro da luz conhece sua imensa força; jamais luta com quem não merece a honra do combate.
O guerreiro da luz deve sempre lembra-se das cinco regras do combate, escritas por Chuan Tzu, há três mil anos:
A fé: antes de entrar numa batalha, é preciso acreditar no motivo da luta.
O Companheiro: escolha seus aliados e aprenda a lutar acompanhado, porque ninguém vence uma guerra sozinho.
O tempo: uma luta no inverno é diferente de uma luta no verão; um bom guerreiro presta atenção ao momento certo de entrar no combate.
O espaço: não se luta num desfiladeiro da mesma maneira que numa planície.  
A estratégia: o melhor guerreiro é aquele que planeja seu combate.
O guerreiro raramente sabe o resultado de uma batalha quando esta acaba.
O momento da luta gerou muita energia a sua volta e existe um momento onde tanto a vitória como a derrota ainda são possíveis.  O tempo irã dizer quem venceu ou perdeu, mas ele sabe que, a partir daquele momento, não pode fazer mais nada: o destino daquela luta está nas mãos de Deus.              
        (SEGUE para o 24)  

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