SOU e ESTOU...

SOU e ESTOU... Administrador, com CRA/PE 5379; Especialista em Gerência Empresarial - UNIVERSO/RJ; Consultor Contábil Financeiro UFPR/INDICARE; Consultor de Negócios; Perito Judicial e Extra Judicial; Prof. na Fundação Bradesco - FADURPE/UFRPE (Gestão Agropecuária e Agroindustrial, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Administração Rural); Prof. de Espanhol; Palestrante e estudioso do Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo, voltado para o DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Teoria da bolinha de papel (By Marcio Kühne)

Imagem relacionada                A teoria da bolinha de papel

          "Quando tocamos positivamente a vida de uma 
        pessoa, estamos beneficiando toda a humanidade."
                                                                                                 
           ABORDAR questões sociais em ambientes acadêmicos, que geralmente tendem a criar tumultos verbais, é uma tarefa um tanto quanto delicada. Mas não foi um problema para um professor de ensino médio.
         Inicialmente, o professor distribuiu folhas de papel para cada um de seus alunos. Na sequência, pediu para que as amassassem e lhes disse que nessa atividade todos estariam representando a população do país.
         Em seguida, colocou um cesto de lixo na frente da turma, próximo ao quadro. E falou que, nesse país, todos teriam a mesma oportunidade para subir de nível na sociedade e melhorar sua condição financeira. Para isso, eles teriam que arremessar a bolinha de papel e acertar o cesto. Mas não poderiam levantar de seus lugares.
         Obviamente que a galera do fundão não gostou da ideia, dizendo que a atividade não era justa,
pois as pessoas sentadas à sua frente teriam maiores chances de acertar a lixeira.
        Mas o experimento continuou. As bolinhas foram lançadas e, como foi previsto, a maior parcela de estudantes que acertaram o objetivo estava mais próxima ao cesto. Poucos foram os alunos sentados no fundão que tiveram êxito em seu arremesso.
       Então o professor lhes disse "quanto mais próximo estiver do cesto, melhor serão os resultados, é assim que o privilégio funciona, vocês notaram que os únicos que reclamaram foram justamente os que estavam afastados?"
        E continuou: "Por outro lado, quem está na frente da sala é menos propenso a ter consciência do privilégio em que se encontra. Tudo o que podem ver são 3 metros entre eles e seu objetivo".

        O professor concluiu dizendo que a educação é um privilégio, por isso, utilizar esse conhecimento adquirido para alcançar grandes objetivos deve ser tão importante quanto ajudar aqueles que não tem o mesmo acesso.
 Uma lição maravilhosa sobre privilégios.
   Marcio Kühne -  www.marciokuhne.com.br

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