SOU e ESTOU...

SOU e ESTOU... Administrador, com CRA/PE 5379; Especialista em Gerência Empresarial - UNIVERSO/RJ; Consultor Contábil Financeiro UFPR/INDICARE; Consultor de Negócios; Perito Judicial e Extra Judicial; Prof. na Fundação Bradesco - FADURPE/UFRPE (Gestão Agropecuária e Agroindustrial, Empreendedorismo, Sustentabilidade e Administração Rural); Prof. de Espanhol; Palestrante e estudioso do Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo, voltado para o DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL.

terça-feira, 24 de abril de 2018

MANUAL DO GUERREIRO DA LUZ (By Paulo Coelho)

Diletos visitantes, nossos cumprimentos. Até que algum - fora dos nossos desejos - fato possa nos fazer parar com a publicação, estaremos postando este fantástico conto.
                                                                             
Manual
do
Guerreiro da Luz
"Se vemos, sem espanto, viagens interplanetárias e clonagens de seres vivos, talvez  te a coragem do mergulho no mais íntimo de nós mesmos, em busca de antigos sonhos e  desejos esquecidos."  
          (1997 by Paulo Coelho. Ed. Objetiva Ltda.ª.  Editoração Eletrônica: A.P. Editora.).

“Não existe discípulo superior ao mestre,
Todo discípulo perfeito deverá ser como o mestre.”
Lucas, 6:40
Prólogo
            “Na praia ao leste da aldeia existe uma ilha, com um gigantesco templo, cheio de sinos”, disse a mulher.
O menino reparou que ela vestia roupas estranhas, e tinha um véu cobrindo os cabelos. Nunca a vira antes.
“Você já viu este templo?”, perguntou ela. “Vá lá e me conte o que acha dele”.
Seduzido pela beleza da mulher, o menino foi até o lugar indicado. Sentou-se na areia e olhou o horizonte, mas não viu nada além do que estava acostumado a ver:  o céu azul e o oceano.
Decepcionado, caminhou até um povoado de pescadores vizinho, e perguntou sobre uma ilha com um templo.
“Ah, isto foi há muito tempo atrás, no tempo em que os meus bisavôs moravam por aqui”, disse um velho pescador. “Houve um terremoto, e a ilha afundou no mar. Entretanto, embora já não possamos mais ver a ilha, ainda conseguimos escutar os sinos do seu templo, quando o mar os faz balançar lá no fundo”.
O menino voltou para a praia, e tentou escutar os sinos. Passou a tarde inteira ali, mas só conseguiu ouvir o ruído das ondas e os gritos das gaivotas.
Quando a noite chegou, seus pais vieram busca-lo. Na manhã seguinte, ele voltou à praia; ele não podia acreditar que uma bela mulher pudesse contar mentiras. Se algum dia ela voltasse, poderia dizer que não vira a ilha, mas escutara os sinos do templo, que o movimento da água fazia tocar. 
(01)
 

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